Eletronegatividade é uma propriedade dos átomos que descreve a sua capacidade de atrair elétrons para si em um composto químico. É uma medida relativa da atração do núcleo atômico pelos elétrons de uma ligação covalente. Quanto maior a eletronegatividade de um átomo, mais forte é a sua atração por elétrons compartilhados na ligação química. Esta propriedade é muito importante na química, uma vez que influencia diretamente as propriedades físicas e químicas dos compostos. Por exemplo, a eletronegatividade pode afetar a polaridade de uma molécula e, consequentemente, a sua solubilidade em solventes polares, bem como a sua reatividade com outros compostos. A escala de eletronegatividade mais utilizada é a Escala de Pauling, criada pelo químico norte-americano Linus Pauling. Nessa escala, o átomo mais eletronegativo é o flúor, com o valor máximo de eletronegatividade de 4,0, enquanto o menor valor é atribuído ao frâncio, com uma eletronegatividade de 0,7. A tabela periódica pode ser usada para prever a eletronegatividade dos elementos. Na prática laboratorial, a eletronegatividade é aplicada em várias áreas da química, incluindo a determinação de ligações químicas em compostos, a previsão de reatividade química em compostos orgânicos e inorgânicos, a síntese de novos materiais com propriedades específicas e a avaliação da toxicidade dos compostos. Em resumo, a eletronegatividade é uma medida importante na química, que desempenha um papel fundamental na compreensão das propriedades físicas e químicas dos compostos. É uma ferramenta valiosa para os químicos, que podem utilizá-la para fazer previsões e desenvolver novos materiais com propriedades interessantes.